Temas e mais temas



Quero desde já agradecer aos que têm dado sugestões de temas para este blog. Afinal de contas este é um espaço dedicado à minha filha Leonor, mas também a todas as mães, pais e aos que estão na fase de treinos.
A maternidade às vezes é vista como um bicho de sete cabeças e todos juntos podemos desvendar todas as dificuldades ou dúvidas que nos vão surgindo.

Podem deixar aqui em comentários todos os temas, duvidas que gostariam de ver exclarecidas, e eu como mãe e pela experiência que fui adquirindo vou ajudando como posso.

Obrigada

Espero que o vosso Natal tenha sido maravilho e desejo-vos um excelente 2017


A minha filha masturba-se. E agora?



Já na altura em que trabalhei num ATL, ficava chocada quando os meus colegas me contavam histórias de crianças com 4/5 anos a masturbarem-se debaixo das mesas ou nas casas de banhos. Nos meus inocentes 21 anos, pensei sinceramente que isso era algo que só acontecia a partir dos 12 anos.

O tempo passou a Leonor nasceu, e após fazer os 4 anos, começamos a notar diferenças nos comportamentos dela. Ficava curiosa e demasiado sossegada, ao que se passava nos filmes, series, novelas e até anúncios.
Pouco antes de fazer os 5 anos, foi quando me apercebi, que a Leonor largava tudo o que estivesse a fazer (fosse a brincar com os bebés, desenhar ou ver desenhos animados) e ia para a cama agarrava-se a um peluche, esfregava-se contra ele como se não houvesse amanhã. Quando o vi pela pela primeira vez foi um misto de sensações, surpresa, choque, sem saber como reagir, se é que devia reagir.

Leonor o que estás a fazer?
Nitidamente a Leonor sentiu-se apanhada em flagrante, levantou-se rapidamente e ficou à espera da reprimenda, que não veio. 
Leonor deixas-te a tv ligada, achas bem? Se não estás a ver sabes que a tens de desligar...

E virei costas.
Passados uns tempos a Leonor parece não se importar se estamos ou não presentes, simplesmente põe-se à vontade, apalpa, mexe, esfrega. E cada vez com mais frequência...portanto a teoria do não dizer nada, que vai passar, é para esquecer, surtiu o efeito contrário. A Leonor sentiu-se à vontade para o fazer em qualquer hora, em qualquer lugar, pois a mãe e a avó não disseram nada, nem ralharam, portanto posso fazer.

E essa é outra, a minha mãe ficou realmente incomodada com o assunto, e pareceu-me que ficou ainda mais incomodada com a minha solução.

Eis a última vez que apanhei a Leonor na sua exploração sexual:

Leonor o que estás a fazer? (silencio) Pára se faz favor, agora senta-te na cama e vamos conversar. É normal as meninas mexerem no pipi, eu percebo, tu gostas, mas não podemos fazer quando estão outras pessoas perto de nós. ( Foi nesta altura que a minha mãe abriu muito os olhos) Se queres fazer faz, mas só quando estiveres sozinha. Tu não vês a mãe a fazer isso pois não? E também não vês a avó, nem o tio, pois não? É porque nós fazemos quando ninguém está perto de nós.

Caso da Leonor resolvido, ela nunca está sozinha em casa. eheheh
Ralhar, bater não resolve (Vou ser sincera, depende das situações, mas fica para outro post). Estamos cada vez mais na geração, que eu chamo de geração precoce. Começam cedo a mexer em telemóveis, tablets, a pôr filmes, mudam de canal. E foi após estes episódios que cheguei à conclusão que a Leonor gostava de ver novelas, filmes e por aí fora, ela observava atentamente as cenas de "amor" que são cada vez mais explicitas.

O certo é que tem-se vindo a banalizar de tal forma a sexualidade que a tornamos em algo corriqueiro. Para nós adultos, passa-nos à frente e já não nos causa qualquer tipo de sentimento ou reacção. Mas nas crianças pequenas, ohhh a essas nada lhes escapa e não descansam até aprenderem o que significa.


Evento Ser Mamã


 Este deve ser um dos melhores eventos, exclusivamente pensado basicamente para a família. Futuras mamãs, casais que estão a pensar em engravidar, mamãs de crianças dos 0 aos 12 anos, terão acesso a informação, workshop, entretenimento, ofertas e afins, tudo relacionado com a temática maternidade e paternidade.

Eu adoro este evento e aconselho, espero mesmo conseguir ir (vamos lá ver se o trabalho o permite), e quero levar uma amiga que teve bebe à 2 mesinhos, eu sei que ela vai adorar ir.

O evento será no dia 19 e 20 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa, a entrada tem o custo de 5€.




Nounou, aprende... não é não!



Chamei-me de rigida se quiserem. Mas no que toca à educação sou exigente.
Mimo a minha filha, como muitas das minhas amigas mães não o fazem. Compro brinquedos, cedo aos Mac´s e às pizzas, até aos produtos de beleza e roupas (ela nisso sai mesmo a mim).
Mas...existe casualmente um Não!, seja no supermercado porque ela quer gomas, ou numa loja de roupas  onde ela viu uns sapatos lindos, ou na loja de brinquedos onde encontrou um boneco tão fofinho.

É nessas alturas que muitos pais, sofrem o seu pior pesadelo, enfrentam o choro, os gritos, o espernear no chão e por aí fora. Mas eu nunca vivi isso... e confesso que sou daquelas que quando passa por uma situação dessas olho com olhar reprovador para os pais. Mas também consigo perceber que muitos desses pais simplesmente não conseguem ter mão neste tipo de situações.

Então penso para com os meus botões, ou tenho sorte com a minha filha ou então a soube educar de forma a ser humilde. Quero acreditar que são esses dois factores que abonam a meu favor.

Ora vejamos, como disse anteriormente, sou daquelas mães que gasta pequenas fortunas com os filhos, mas também sou daquelas que demostra que nem sempre podemos ter aquilo que queremos.

Por exemplo:
A Nounou (agora com 5 anos) viu na montra de uma sapataria uns ténis (a meu ver um bocado pirosos). ela assim que os viu, parou em frente à montra, chamou a minha atenção e disse: Olha mãe, não são lindos?! Podes comprar?
Tenham em atenção à ultima frase, ela utiliza o "podes" e não o simples "compra". Essa lição foi ensinada por volta dos 2 anos. Recordo que quando ela ainda andava de carrinho de passeio apontar para um chupa-chupa e dizer "Quero chupa-chupa"
Ao qual eu baixei-me ao nível dela e disse: Queres? E tens dinheiro para comprar? Se tiveres podes comprar, mas se não tens dinheiro, tens de me perguntar se eu posso pagar o chupa-chupa.
(Atenção nesta altura comecei a ensinar o que era o dinheiro, para que servia e como se conseguia, cedo demais? Talvez, mas deu resultado)

E não Leonor, não posso comprar o chupa-chupa, não trouxe dinheiro comigo. Mas amanhã voltamos aqui e eu compro, pode ser?

Surpreendentemente a conversa morreu ali, sem choro nem insistência. No dia seguinte, voltámos e eu comprei o chupa, tal como prometi.

E habituei-a dessa forma, compro quando posso e acho que o deva fazer. Quando ela se porta mal...só lhe digo: Lembras-te dos ténis cor de rosa que viste na tal loja? Sim, então esquece, não compro coisas a meninas que não ouvem o que eu digo.

Agora o caso da pestinha do meu sobrinho emprestado. A mãe dele não consegue fazer nada dele, grita, dá-lhe palmadas, enfim ir à casa dela era assinar uma prescrição de comprimidos para a dor de cabeça.
Num feliz dia, de mau comportamento, desde correrias, gritos como se fosse um doido. Ele angelicalmente afirma: Tia compra-me aquele carro!
Ao que respondo de forma seca: Não! Não mereces, correste quando a tua mãe disse para andares ao nosso lado, andaste aos pulos em cima do sofá e pior com os sapatos calçados, não comeste tudo e ainda demoraste. Portanto, F. achas que mereces que te compre um brinquedo? Porta-te bem, não me faças dores de cabeça, que eu logo vejo se te compro o carro!

Concordou de cabeça baixa, mas lá portou-se bem até pelo menos me ir embora. Deu resultado? Daria se a avó não tivesse ido comprar 3 carrinhos para a colecção, quando ele tinha acabado de se portar mal.

Nós trabalhamos para ter dinheiro, eles para terem o que querem, têm de seguir as regras que vocês ditam. E fim de conversa!

Eles sugerem para o Natal, eu digo que é para agora!



A marca de calçado Igor, lançou para este inverno uma colecção dedicada às galochas. E se antes as odiava (achava feio e pouco fashion), agora tornaram-se as minhas melhores amigas. Bom andar e adeus pés molhados, é o que se quer para quem anda à chuva, apanha transportes públicos e atravessa ruas que mais parecem rios. E tudo isso com uma criança de rasto, esta é realmente a época do ano que menos gosto. Ah como detesto chuva.
Mas como não posso fazer como as aves migratórias, tenho de me aguentar e adaptar.

E o melhor mesmo é escolher um calçado que seja giro e confortável. Descobri que posso usar a maior parte do caçado de criança (têm até ao 37) eheheh.

A Igor tem opções para os filhotes e para as mamãs...ora vejam:












Vejam mais no site: www.igorshop.pt

As desculpas mais estúpidas...são as mais verdadeiras!



Este será um novo começo, ausentei-me não só aqui, mas também no meu blog pessoal (A minha vida é uma Art). Primeiro porque andava sem tempo, o trabalho simplesmente me consumia as energias, e às vezes nem vontade tinha para aturar as aventuras escolares da minha Nounou. Então aos fins de semana compensa a miúda com passeios, ou ficava a restabelecer as horas de sono atrasada. Fora os Sábados em que tinha de trabalhar, só tendo o Domingo para descansar.

E assim o tempo foi passando, esqueci, onde tinha os dados deste blog, pelo que deixei de conseguir aceder.
Mas por sorte, quando me dediquei a umas pequenas arrumações, lá encontrei o bloco de notas e voilá, já vos posso escrever.

Neste espaço dedicado à Leonor, vou passar o meu testemunho como mãe, dicas sobre parentalidade, maternidade e por aí fora.
Cada caso é um caso, todas as crianças são diferentes, mas vou passar este meu testemunho, as minhas alegrias e tristezas como mãe (se as houver).
Conto com vocês, mães, pais, avós, e futuras/os mães e pais, para que me deixem aqui no blog os vossos comentários, as vossas duvidas e afins.

Let´s start!